A Paraíba ficou em primeiro lugar no Brasil no Índice de Educação à Distância, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas divulgado nesta quinta-feira (18). Durante a pandemia de Covid-19, o estado obteve a melhor avaliação dos programas de educação pública EAD, por ter uma maior cobertura e menor demora na implementação da modalidade de ensino remoto para os alunos das escolas estaduais.
O Índice de Educação à Distância (EAD) de valor seis na Paraíba foi mais do que o dobro da média nacional, que obteve 2,38. A pesquisa analisou os programas das 27 unidades federativas brasileiras e de todas as 26 capitais estaduais, de março a outubro de 2020.
A pesquisa observou a data de introdução e a duração dos programas implementados; os meios utilizados para transmitir as aulas; os investimentos feitos para distribuir acesso à internet; as políticas adotadas para garantir a supervisão dos alunos e o tamanho da cobertura dos programas.
Estes indicadores formaram o Índice de Educação à Distância, que também avaliou os fatores citados acima ao longo do tempo. Estados com menor nota, normalmente, implementaram planos menos efetivos e de forma mais tardia.
Dois estados, Paraíba e Minas Gerais, e o Distrito Federal, adotaram planos com maior cobertura e com menor demora. No entanto, esses programas ainda não receberam a nota 10, por ainda ter deficiências.
O secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, Claudio Furtado, disse que a experiência em 2020 foi fundamental para aperfeiçoar o ensino híbrido que será adotado em 2021.
“Ainda não alcançamos a nota máxima, mas, diante das circunstâncias, que exigiram urgência, ficamos felizes em saber que os esforços de toda a Rede Estadual para implementação do Regime Especial de Ensino alcançaram um resultado satisfatório”, disse o secretário.
O plano com recomendações para a volta gradual das atividades escolares na Paraíba, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), autorizou para 1º de março a volta das aulas em escolas públicas e privadas para o ensino infantil, anos iniciais do ensino fundamental e de cursos preparatórios, com 30% da capacidade de alunos de forma presencial e 70% no formato remoto.
Fonte: G1 PB