A exigência é cada vez maior para quem está em busca de uma vaga de emprego no Brasil, nesse ano quem tem apenas o nível fundamental está encontrando mais dificuldades em ser empregado.
Nível de instrução X Vagas de emprego
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ó no período de janeiro e fevereiro desse ano, 77,52% das vagas abertas exigiam que os candidatos tivessem ensino médio ou superior completo, representando a maior fatia.
Por outro lado, apenas 0,08% (405 vagas) eram voltadas para pessoas analfabetas, um número muito pequeno se comparado ao percentual de pessoas não alfabetizadas no Brasil; em 2020 o país teve a marca de 11 milhões de pessoas que não sabiam ler ou escrever.
58,63%, ou seja, a maior parte das vagas ficou com quem terminou o ensino médio; no total, 279.578 pessoas do grupo foram empregadas. O índice de contratações de pessoas com ensino superior completo é ainda maior, 18,89%, ou seja, 90.068 profissionais.
Os dados ainda mostram que: 6,33% das contratações foram de trabalhadores com ensino fundamental incompleto; 6,96%, de pessoas com fundamental completo; 6,82% para aqueles com nível médio incompleto; e 2,29% para quem não concluiu um curso superior.
Nesses dois primeiros meses de 2022 o saldo de contratações é positivo, 478.862 profissionais conseguiram conquistar uma posição de trabalho.
Conquista de uma boa posição de trabalho
A única alternativa para quem deseja uma oportunidade de trabalho é realmente concluir ao menos a educação básica (que é encerrada no ensino médio), inclusive, essa pode ser uma alternativa interessante para quem já está empregado, mas deseja conquistar uma oportunidade melhor.
Após isso, cursos de curta duração também podem te levar a outros cargos e a um salário melhor em um curto espaço de tempo.
Fonte: FDR