Tomar decisões conscientes, pensar em soluções coletivas e medir o impacto social gerado no mundo. Essas competências são frequentemente relacionadas ao empreendedorismo e pouco associadas à escola. Por outro lado, se mostram cada vez mais essenciais para enfrentar os desafios do século XXI.
Com o intuito de construir uma escola que dialogue com a realidade atual dos estudantes, a criação do Novo Ensino Médio propõe aprofundar os conhecimentos através do desenvolvimento de habilidades e competências, que preparem os jovens para a transição da Educação Básica para a vida profissional e o Ensino Superior.
O Ministério da Educação (MEC) sancionou, em 2017, mudanças vinculadas às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para que as redes estaduais montem currículos mais dinâmicos e significativos para os estudantes.
Sem deixar de cumprir uma carga horária mínima de aprendizado nas áreas de conhecimentos regulares, os jovens também terão a oportunidade de construir projetos de vida, escolher itinerários formativos para aprofundar habilidades e receber orientação para traçar objetivos para o futuro.
Para além do currículo regular, que engloba as áreas de conhecimento essenciais para a formação básica dos estudantes, os itinerários formativos têm a proposta de aplicar esses aprendizados na realidade dos jovens, pensando a escola como um espaço integral de desenvolvimento de competências como empatia, autonomia, argumentação, identidade individual e coletivo. O intuito é proporcionar protagonismo a esses jovens e prepará-los para os desafios do século XXI.
A Fundação Telefônica Vivo elaborou um infográfico que mostra o impacto do empreendedorismo na construção desse novo currículo e como o tema se relaciona com os elementos pedagógicos previstos.
Fonte: Fundação Telefônica Vivo